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Foto do escritorDaniel Mattos

DualSense - o controle que vai inovar a sensação de jogar vídeo game.

Oi! Conforme todos sabemos, a nova geração de consoles está para sair no final desse ano de 2020. Playstation 5 e Xbox Series X serão os consoles chaves da geração. Teremos muita coisa boa vindo aí para deixar qualquer fã de games roendo as unhas. Uma dessas novidades, e é a que vamos falar hoje, é o DualSense, o controle do Playstation 5.


Primeiramente vamos falar do impácto visual. O DualSense é definitivamente o controle que mais quebrou com os padrões de seus antecessores. É o primeiro controle padrão a ter mais de uma cor e também é o primeiro a não trazer os botões do lado direito com as cores que sempre tiveram (triângulo verde, quadrado rosa, bolinha vermelho e x azul). Isso trás um aspécto inovador a ele. É fora do esperado. É inusitado. E esse visual inovador fez ainda mais sentido quando vimos a cara do console PS5. Pelo visto inovar e impactar era mesmo o objetivo da Sony para essa geração.


Mas agora vamos falar da real inovação que há por trás do DualSense. A promessa da empresa é que ele irá transmitir sensações táteis para o jogador como nunca feito antes em nenhum Playstation. A sensação tátil é um elemento presente já a bastante tempo nos jogos. Mas até o presente momento, o mais notório que os controles dos Playstations faziam era vibrar. Quando você estava jogando e batia com o carro, o controle vibrava no momento do choque, quando o celular do personagem tocava o controle vibrava, quando você dava uma rajada de tiros o controle vibrava no ritmo da rajada, etc. Tudo isso servia para imergir ainda mais o jogador na experiência. É algo tão flúido que a gente nem repara tanto, mas se jogar sem a vibração com certeza iremos sentir que está faltando algo.

O DualSense também vai vibrar, porém, ele pretende ir além. A própria Sony alegou que, com ele, os desenvolvedores poderão explorar mais as sensações hápticas em seus jogos para que o jogador tenha outros estímulos além do sonoro e visual durante a experiência de jogar. Um exemplo que deram foi o de dirigir sobre a lama. Segundo a desenvolvedora, o controle passará a sensação do peso do carro sobre o solo e será possível notar a diferença de dirigir na estrada e na terra só pelo tato.

Os gatilhos de trás (R2 e L2) também serão inovadores se comparados com os controles anteriores da marca. No DualSense eles se adapatarão há situações para que possamos ter diferentes feedbacks dependendo da ação que estivermos realizando em game. Um exemplo dado por eles foi o de atirar com um arco. Por meio dos gatilhos adaptáveis poderemos sentir o peso de puxar a corda de um arco e acredito que também sentiremos o alívio da mesma depois de disparar a flecha. Tudo isso contribuirá para uma maior imersão no mundo virtual que estivermos inseridos.

Olha, eu não sei vocês, mas eu como todo bom fã do Playstation fico muito animado em saber disso tudo e não vejo a hora de testá-lo. Porém, como nem tudo são flores, existem uns pontos a serem ressaltados. A tecnologia que eles estão prometendo é, sem sombra de dúvidas, muito inovadora e empolgante. Contudo ainda não sabemos se ela funcionará tão bem como estão prometendo afinal, o Playstation 5 ainda não saiu.

Outro porém é que, mesmo que funcione perfeitamente, será que ela será bem explorada pelos desenvolvedores e será que ela será exigida pelos jogadores? No Playstation 4 aconteceu um fato curioso e, de certa forma, alarmante com uma tecnologia que trouxeram e seu controle. O DualShock 4 (controle do PS4) inovou ao trazer um auto falante imbutido. A proposta era que, durante o jogo, determinados sons seriam emitidos no controle e não na TV. Isso daria destaque aos sons e faria com que o jogador os notasse de forma diferenciada. Isso funcionou? Funcionou! Isso foi muito usado? Não. Os jogos que saíram logo no início da vida do PS4 trouxeram esse recurso em determinados sons mas era algo que, de certa forma, não fazia diferença. Parecia que o recurso estava lá apenas para demonstrar a tecnologia do controle. Não era algo ruim, mas também não era bom. Com o tempo isso foi sendo deixado cada vez mais de lado. Ao ponto que muitos jogos nem tocaram nesse recurso. Os jogadores não se empolgaram com a inovação e, por tanto, os desenvolvedores não se sentiram estimulados a explorá-la. Isso também ocorreu com o sensor touch que vinha no controle. Sua usabilidade durante a gameplay era extremamente forçada, parecia que os devs tinham criado situações nos jogos apenas para encaixar o uso do mesmo. Em Infamous Second Son, por exemplo, existe um momento no qual o personagem bota sua digital em um sensor e o jogador precisa botar o dedo no sensor do controle. Funcionava mas não agregava. Simplesmente não era interessante e, por conta disso, caiu em desuso junto com o auto falante.

Logicamente, a promessa das sensações hápticas do DualSense é muita mais interessante que o auto falante e o sensor touch do DualShock 4, mas isso não significa que ela está totalmente garantida de ser um sucesso. Os desenvolvedores precisarão implementar a tecnologia em seus jogos nos momentos certos na quais ela realmente deveria ser usada ao invés de criar situações em game só para ter uma desculpa para usar a mesma. Não basta ser algo legal, tem que ser algo essencial, tem que estar no jogo de forma natural, tem que fazer com que os jogadores se perguntem "como eu conseguia jogar sem isso antes?".

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